Título: Batman: a piada mortal
Título original: Batman: The killing joke
Editora: DC comics
Ano de lançamento: 1988
Roteiro: Alan Moore
Arte: Brian Bolland, Richard Starkings, John Higgings
Estreando a sessão de quadrinhos aqui do blog, e digo que tenho muitos posts para fazer sobre esse assunto, pois gosto muito (não só HQ's, como mangas também). Esse aqui em especial, por que eu não digo que provavelmente é um dos melhores quadrinhos do mundo, na verdade eu penso que a Piada mortal é uma das melhores coisas que a literatura já produziu neste planeta.
Esta HQ é do grande gênio deste universo, Alan Moore e vocês vão ver eu falar sobre ele aqui diversas vezes mais, pois muitas das suas histórias clássicas tem os dois pés no universo do terror. No caso de A Piada Mortal, eu acredito que a criatividade e genialidade dele transbordou.
Agora vamos falar sobre o quê se trata esta obra. A premissa dela é um tanto simples, é uma história em que o Coringa é a parte central da trama e ele está obstinado em provar para o mundo, que a loucura está em todos nós e que ela pode ser liberada a qualquer momento, basta apenas um dia ruim.
Só essa sacada é incrível, mas durante a leitura vamos descobrindo o dia ruim do próprio Coringa e o modo que ele escolheu provar para todos que um dia ruim pode enlouquecer qualquer pessoa. Ele vai atrás de uma das figuras mais íntegras do universo Batman, o comissário Gordon e resolve bagunçar com a vida dele.
Só essa sacada é incrível, mas durante a leitura vamos descobrindo o dia ruim do próprio Coringa e o modo que ele escolheu provar para todos que um dia ruim pode enlouquecer qualquer pessoa. Ele vai atrás de uma das figuras mais íntegras do universo Batman, o comissário Gordon e resolve bagunçar com a vida dele.
Não irei revelar como o Coringa executa o plano dele mas eu posso dizer que certamente é incrível, diria que um tanto pesado, este Coringa está especialmente cruel e psicótico, ele não pega nada leve, o quê eu acho bastante legal, gosto muito quando os autores não tem medo de pesar a mão no Coringa (vide meu amor eterno por The Dark Knight, o filme), quanto mais fora de controle, melhor e este aqui é realmente especial.
Outro ponto bem alto da HQ é o final. O Alan Moore é tão gênio que ele fez um final que podemos ler a história 50 vezes e mesmo assim ainda ficamos refletindo sobre. Ele deixa o final em aberto e de uma forma sublime, é realmente impossível não terminar de ler isso com um sorriso enorme no rosto, ou então alguns calafrios. Também não irei contar o final e nem o quê se fala sobre ele por aí, depois que lerem, podem vir falar comigo para comentar sobre ou então usem o bom e velho google e descobrirão qual é o mistério do final da piada mortal.
Preciso dizer também que a arte é maravilhosa, e tem uma edição nas livrarias com capa dura e tudo mais que tá show (não me lembro quanto que está custando) mas comprem sem nem pensar duas vezes.