Direção: Pedro Almodóvar
Roteiro: Pedro Almodóvar, Agustín Almodóvar, Thierry Jonquet
Elenco: Antonio Banderas, Elena Anaya, Marisa Paredes, Jan Cornet, Roberto Álamo
País: Espanha
Ano: 2011
Duração: 117 minutos
Desde que vi a capa deste filme pela primeira vez, desenvolvi uma grande curiosidade por ele, mas mesmo assim demorei bastante para finalmente assistir ele.
Quando finalmente comecei, logo pensei em desistir por quê eu demorei a compreender qual era a do filme, o ritmo era meio lento e nada fazia muito sentido. Se bem que acho que isso só aconteceu por quê eu não estava num dia muito bom para me focar em filmes. De qualquer modo, depois de certo acontecimento, que eu diria que é o acontecimento chave do filme, ele embala e o expectador só quer mais e mais revelações. Eu não pretendo falar muito sobre o filme por que sinceramente, quanto menos souberem, melhor. Este post é mais para fazer uma reflexão sobre a experiência que foi assistir a um filme tão...diferente.
Como um bom filme do Almodóvar, este retrata conflitos psicológicos e físicos de um jeito bastante profundo, é interessante toda a questão da estética, loucura, paixão, sexo, solidão, dentre outras coisas mais, o quanto tudo isso bagunça completamente com a vida de não só uma pessoa, mas todas ligadas a ela. Outras questões polêmicas, atuais e profundas são retratadas no filme, e no fim percebemos que durante todo o filme não conseguimos definir uma torcida. Não há vilões ou mocinhos definidos, todos os personagens tem os dois lados bem fortes.
A violência do filme não é nem um pouco sutil, vemos no filme cenas que não se preocupam em ser suaves, o quê me faz pensar que este post não é exatamente um off e mais uma vez não entrarei em muitos detalhes, mas teremos sadismo, sequestro, assassinato, estupro, experimentos, muitas loucuras. Outra coisa que acho necessário frisar, é que quem for assistir o filme com a mente fechada, não vai gostar provavelmente, o filme é uma espécie de ficção científica dramática+suspense e é um filme que sua qualidade maior está no quanto ele é intenso, reflexivo, surpreendente e angustiante.
O filme é inspirado no livro, Tarântula de Thierry Jonquet, e segundo li por aí, tem algumas diferenças marcantes entre livro e filme, fazendo o livro ser mais pesado e bem menos romanceado (se é que dá pra considerar algum romance no filme).
No fim das contas, estou bastante interessada em ler o livro e quem sabe rever o filme, deve ser uma experiência interessante vê-lo mais uma vez. Recomendo.
Avaliação:
Bom, fui seduzido por essa capa também! E estou precisando mesmo de um filme feito na medida certa para aqueles que não tem a mente fechada! :)
ResponderExcluirGabryel Fellipe e algo - Confins Literários - Outubro é mês da literatura de Horror
Olá, primeira vez passando aqui...
ResponderExcluirSempre achei o pôster desse filme bem intrigante mesmo! Nunca soube muito do que ele falava e também não procurei sobre, porque minha ideia era ter ido assisti-lo, mas acabei perdendo e ele saiu do cinema :(
Vou colocá-lo de volta a minha lista de filmes pra assistir ;)
Beijos, Nanda
www.julguepelacapa.blogspot.com
Minha dica é que continue sem saber muito sobre o filme e então mergulha que vai valer a pena. é uma experiência interessante ver este filme. E obrigada pelo comentário ^^
ExcluirAdoro este filme justamente porque no começo você fica perdido, e ai vão montando todfa a história para você.
ResponderExcluirQuando a ficha caia do que acontece, a reação é muito "EU NÃO ACREDITO NISSO".